Descoberta de Cuba

Cristovão Colombo ao lado



Em 1492, Cristóvão Colombo desembarcou em Cuba e, em 1512, os Espanhóis ergueram a primeira cidade em Baracoa. A Espanha foi sempre o país colonizador, excepto durante o período de domínio britânico, em 1762, e até ser derrotada pelos EUA na Guerra Hispano-Americana de 1898. As tropas norte-americanas ocuparam Cuba até 1902, ano em que foi implantado um tratado de independência. Apesar disso, os interesses dos EUA continuaram a dominar a vida económica da ilha. Entretanto, o país foi governado por uma série de ditadores. O último foi Fulgencio Batista, cujo regime corrupto e intolerante durou, com interrupções, de 1933 a 1959. Nesse ano, um grupo de revolucionários chefiado por Fidel Castro, na altura um estudante de Direito, e pelo seu lugar-tenente, Che Guevara, derrubou Batista ao fim de dois anos de uma intensa guerrilha.


Seguiram-se prisões e execuções em massa e milhares de cubanos refugiaram-se nos EUA. Cuba voltou-se para a União Soviética em busca de auxílio económico. Algum tempo mais tarde, Fidel Castro proclamou o Estado comunista. Cuba tornou-se a primeira república comunista do hemisfério ocidental.
Em 1961, vários exilados cubanos treinados pela CIA desembarcaram na baía dos Porcos numa tentativa mal-sucedida de provocar uma rebelião. Um ano mais tarde, Cuba foi o detonador que esteve prestes a deflagrar uma nova guerra mundial. Fidel Castro aceitou os planos para instalar bases de mísseis soviéticos na ilha, a apenas 145 km da costa americana da Florida. A marinha dos EUA organizou um bloqueio para impedir que os navios soviéticos transportassem os mísseis para Cuba.

Os dirigentes americano e soviético, John F. Kennedy e Nikita Khrushchev, ameaçaram-se mutuamente. Enquanto a comunidade internacional aguardava de respiração suspensa, Khrushchev recuou. Desde essa altura, Cuba tem tentado restabelecer as relações com os EUA.

Fonte: voyagesphotosmanu

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